Da série “filmes não tão bons mas com figurinos incríveis”. É, acontece…

Da série “filmes não tão bons mas com figurinos incríveis”. É, acontece…

“A bela e a fera”, “Anna Karenina”, “O grande Gatsby” (a versão de 2013. Sorry Leo…), “Caminhos da floresta” (Sorry, Meryl…), entre outros that shall remain in secret, so you can keep loving me rs.

Tudo começou (* ̶h̶á̶ ̶u̶m̶ ̶t̶e̶m̶p̶o̶ ̶a̶t̶r̶á̶s̶ ̶n̶a̶ ̶i̶l̶h̶a̶ ̶d̶o̶ ̶s̶o̶l̶*) quando eu fiquei maluca pra ver um filme que tinha um trailer bem interessante, aparentemente sem muitos spoilers (coisa difícil hoje em dia), com ares de mistério, protagonizado pela Anna Kendrick (maravilhosa, como sempre) e a Blake Lively (musa absoluta desse blog). Pois bem. Lá fui toda empolgada assistir e… nhé. Mas o figurino é lindo. Ou seja, corro o risco de querer assistir de novo SÓ POR CAUSA DISSO rs.

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Dirigido por Paul Feig, “Um pequeno favor” conta a história da amizade inesperada entre a fofa Stephanie (Anna Kendrick), mãe solteira e youtuber (yep), que se torna amiga da glamurosa Emily (Blake Lively), uma profissional do ramo da moda. Tudo vai bem, até que um dia Emily some, deixando o filho e o marido Sean (Henry Golding).

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O filme não é comédia, nem suspense, nem drama, nem romance. É tudo isso junto, o que o torna um tanto quanto confuso. E tem um plot twist! Aliás, tem 2. Não, não, 3. Mentira….tem no mínimo uns 5. Sério. E depois do terceiro, já esperava mais uma reviravolta a qualquer momento, sinceramente rs. É muito fácil olhar para “Um pequeno favor” e imediatamente compará-lo a “Garota exemplar”, inclusive. O ar confuso da história (que não se decide nem a que gênero pertence), me incomodou bastante. Porém, caso você não se canse do excesso de reviravoltas e soluções fáceis, definitivamente este filme é pra você, principalmente se comprar essa estética exagerada.

Mas, deixando o roteiro de lado, vamos a parte que pra mim é de fato a mais interessante do filme: o figurino, assinado por Renee Ehrlich Kalfus, é feito com louvor, pois é nele que reside muito do humor do filme, que brilha em instantes de exagero e excesso. Aliás, diria que o longa faz bom uso da direção de arte no geral, alternando cenários diferentes, trilha sonora deliciosamente recheada de músicas pop francesas, e o vestuário das protagonistas retrata muito bem os detalhes pessoais de cada uma delas, ajudando a expor o estado emocional de ambas no decorrer dos desdobramentos da história.

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Enquanto Stephanie traja roupas um tanto tímidas, como ela o é, em sua maioria floridas e discretas, Emily, por sua vez, dona de uma personalidade imprevisível, provocante, sedutora e mordaz,  surge constantemente usando trajes tipo smoking, muito elegantes e de corte impecável. A masculinidade do estilo básico de Emily é uma forma de se assumir como superior e intimidante para qualquer companhia feminina, especialmente Stephanie cujo gosto por pormenores infantis e paleta pastel a torna numa espécie de prototípica imagem de feminilidade inofensiva.

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Paul Feig fez um filme noir à sua própria maneira, e Anna Kendrick e Blake Lively juntas em cena garantem um charme magnético ao filme.

“Tout ce qui se passe vite, sans q’on le compreende”. 

XXXO, Sam.

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